O início
Em 1967, alunos da Escola Superior de Ciências Econômicas e Comerciais em Paris, sentiram a necessidade de ter conhecimento das ferramentas utilizadas no mercado em que eles trabalhariam. Assim, foi fundada a Junior ESSEC Conseil, uma associação de estudantes que visavam colocar em prática os conhecimentos acadêmicos com clientes do mercado. Essa ideia foi aplicada no Brasil no final da década de 80, sendo a Empresa Júnior Fundação Getúlio Vargas a pioneira no segmento.
Espírito Júnior
Uma EJ tem por objetivo capacitar seus membros, não só colocando em prática o que se aprende no curso, mas também incentivando sua formação pessoal e o instigando o seu espírito empreendedor e sua sensibilidade social. Grande parte das atividades são realizadas em equipe, desenvolvendo, nos membros, a habilidade de trabalho coletivo.
As Empresas Júniores criam um ambiente de desenvolvimento sem fins lucrativos, ao prestarem serviços com preços abaixo da média, e são motivadas pela vontade dos membros de materializar seus conhecimentos acadêmicos através de experiências reais do mercado de trabalho. Dessa forma, além de impactar na vida profissional dos integrantes, as empresas juniores também possuem influência positiva na sociedade.
O Movimento No Brasil
Atualmente Confederação Brasileira de Empresas Júniores (Brasil Júnior) conta com 27 federações e mais de 400 EJs por todo o país. Esta instituição criada em 2003 possui a finalidade de propor e repassar diretrizes nacionais que devem ser adotadas pelas federações estaduais, de modo a regulamentar a atividade das empresas juniores em âmbito nacional.
Tanto a Brasil Júnior quanto as federações possuem um papel importante na organização de eventos. Assim, a aproximação entre as EJs e os alunos facilita a troca de experiências para sanar dificuldades em comum das empresas e vida acadêmica, afirmando o caráter cooperativo do movimento.