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Jornadas: Paixão Pelo Desafio

Atualizado: 9 de set. de 2019


Em “Jornadas” apresentamos uma série de depoimentos com ex-presidentes da empresa onde buscamos entender um pouco do impacto que causamos em nossos integrantes. Deison Picoli, nessa terceira apresentação, tornou-se membro da empresa em 2015/2 e foi presidente em 2017/1. Durante sua permanência na Equilíbrio, desafiou e foi desafiado, saindo da sua zona de conforto. O quanto isso lhe desenvolveu? Descubra em seu relato.

Foto de capa

“Eu entrei na Equilíbrio no meu segundo semestre da faculdade, em 2015/2, e tinha uma noção um tanto vaga do que é uma empresa júnior. Minha intenção inicial era ter alguma experiência que, mais tarde, pudesse me ajudar a conseguir um estágio. De forma alguma eu poderia antecipar o quanto essa empresa se tornaria importante para mim, e como ela seria capaz de me fazer evoluir. Acho que a principal lição que aprendi foi perceber que, às vezes, pensamos que nos conhecemos muito bem, que possuímos determinadas virtudes e fraquezas, que sabemos muita coisa sobre o mundo, até chegar a vida real e te mostrar que não é bem assim.

O Deison, quando entrou na Equilíbrio, tinha um sério problema com prazos e com pontualidade, tanto que chegou a perder o primeiro processo seletivo da empresa no qual havia se inscrito no semestre anterior por esse motivo. Ele também achava que não tinha problemas para falar em público e trabalhar em equipe, mas quase morreu do coração para apresentar um projeto fictício e passou trabalho para conciliar desavenças de equipe. Aliás, ele passou trabalho com muita coisa que não imaginava que passaria. Teve que aprender a passar feedbacks duros e difíceis, muitas vezes para pessoas que gostava e admirava. Teve que ouvi-los inúmeras vezes também, e perceber que assimilá-los é bem mais complicado do que parece. E aí ele começou a perceber que, talvez, a visão que tinha de si mesmo não era tão precisa quanto ele imaginava, e aquela "experiência temporária para depois conseguir um estágio" já não existia mais. Eu queria usufruir da empresa até o fim, explorá-la ao máximo e me pôr à prova. Eu queria, quando saísse, poder olhar para trás e dizer que existia um Deison antes da Equilíbrio e outro depois.

Ao longo dos 2 anos que permaneci tive tantas experiências que chega a ser difícil enumerá-las. Trabalhei na área de Marketing, gerenciei projetos, fui diretor e então me tornei presidente. Em cada um desses cargos fui exposto às mais diversas situações e a muitos problemas. Tive que assumir responsabilidades que nunca imaginei um dia ter. A propósito, acho que essa é a palavra-chave do meu crescimento pessoal e profissional na Equilíbrio: responsabilidade. Ser encarregado de alguma coisa e ter a noção de que a sua negligência pode levar tudo por água abaixo é um tanto assustador, mas é também motivador e desafiador. E na Equilíbrio aprendi a ter paixão desafio; afinal, não há crescimento permanecendo na sua zona de conforto.

Acredito que aprender a ter paixão pelo desafio foi uma peça fundamental no tempo que trabalhei na empresa. É um valor que te ensina a não ter medo da incerteza ou daquilo que pode dar errado, porque te mostra que os desafios podem ser dominados se você confrontá-los desde o início em vez de tentar fugir deles. Na Equilíbrio também aprendi que os desafios se tornam muito menores quando se está acompanhado de uma equipe engajada e capaz, que trabalha e cresce em conjunto e em sintonia. Em outras palavras, ter paixão pelo desafio significa perceber que os desafios são inevitáveis, e que por mais difícil que possam parecer, superá-los sempre te trará alguma recompensa valiosa.

Vejo que além de ter me tornado mais responsável, assíduo e pontual, hoje possuo muito mais inteligência emocional ao lidar com outras pessoas, aprendi a trabalhar em equipe como nunca, e também a liderá-las de maneira eficaz e participativa. Cometi muitos erros, obviamente, mas aprendi a encará-los e a crescer com eles, mas principalmente perceber que mesmo que demos o nosso melhor, os erros sempre estarão lá. O aperfeiçoamento é uma batalha pessoal constante, você nunca pode acomodar. Por último, e mais importante, na Equilíbrio conheci as melhores pessoas, que me transformaram de um jeito imensurável e indescritível em palavras. Pessoas que me ajudaram, inspiraram, estiveram ao meu lado e conquistaram comigo. Sem elas toda essa experiência teria sido vazia.”

Deison Picoli

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